domingo, 8 de julho de 2007

Tireóide VI - Outros Exames e Risco de Malignidade

Outros Exames
Técnicas seccionais de imagem como a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética não devem ser usadas para pesquisar a doença tireoideana ou para o manejo inicial de nódulos tireoideanos usuais ou bócio , porque são mais caros e igualmente pouco específicos para serem utilizados no diagnóstico inicial.
As técnicas seccionais de imagem no preoperatório têm sido usadas no nódulo tireoideano em situações específicas.Quando o exame clínico demonstra que a massa tireoideana encontra-se fixa a estruturas vizinhas ou quando massas extra-tireoideanas são palpadas ,essas técnicas podem prover um guia para o procedimento cirúrgico ou para determinar irressecabilidade.
A projeção da massa para mediastino superior também pode ser melhor visualizada com TC ou RNM. Importante informação também pode ser obtida sobre compressão ou invasão traqueal, quando técnicas radiográficas convencionais falham em revelar esta evidência.
O uso da RNM e TC também é importante no manejo pós-operatório de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para o câncer da tireóide.O maior uso desta técnicas seccionais no acompanhamento do paciente com câncer da tireóide está para detectar:
- Recorrência do câncer da tireóide
- Linfonodomegalia cervical ou mediastinal
- Metástase regionais
- Novas massas que foram palpadas
- Conduzir achados suspeitos encontrados na palpação, US ou cintilografia.

Riscos de Câncer no nódulo da tireóide

Pacientes com nódulos da tireóide são selecionados para tratamento cirúrgico quando já tem diagnóstico de câncer ou possui risco de câncer, sintomas específicos ou quando tem anormalidades estéticas. Fatores que aumentam o risco de o nódulo da tireóide ser maligno são listados abaixo:
- História familiar de Câncer medular da tireóide ou neoplasia endócrina múltipla tipo II.
- Câncer da tireóide familiar não medular.
- Síndrome de Cowden.
- Polipose familiar ( Síndrome de Gardner).
- Neoplasia endócrina múltipla tipo I ou hiperparatireoidismo familiar.
- Exposição a baixas ou moderadas doses de radiação terapêutica.
- Radioterapia externa.
- Nódulo da tireóide com crescimento rápido.
- Aparecimento de um novo nódulo tireoideano em jovem (<> 60 anos).
- Nódulo tireoideano com linfadenopatia adjacente.
- História de rouquidão ou paralisia de corda vocal.






Um comentário:

Anônimo disse...

vamos participar